A Fé e o Medo
Emerge da consciência
É o espaço interior
Onde a profundidade da essência
Berço da serenidade criadora
Da quietude geradora**
E do fluxo da energia vital
Resulta em paraíso espiritual.
De refinada poesia,
Maestro de música e magia,
Do imane infinito,
Surge o mais belo escrito,
Nesse espaço etéreo,
Onde somos quem éramos,
Antes de nos tornarmos quem somos.
É nessa grandeza,
Que algo em nós, sintoniza a beleza,
Da unicidade com a natureza.
Tudo é nada,
Tudo é comunhão,
É o já e o ainda,
Mesmo na contração,
Ora mais desvanecida,
Nos traz melhor iluminação,
De uma realidade sentida,
Até introvertida.
E, ainda assim,
Apesar da clareza do querubim,
Evidenciando o festim,
Nos persegue
O medo aldrabão,
Presença em ação,
Sem extirpação,
Traz aflição,
Mas pode, enfim,
Encontrar redenção.
Haja fé então.
JP/Set/ 2024
** enfatizo a ideia de que silêncio e calma profunda permitem o surgimento de algo novo, como se a ausência de movimento fosse uma força de movimento criativa em si.
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