A SALA
DE ESPERA
Na sala de espera
A ralação impera
Até exaspera
Rostos eivados
Níveos, rugados
Olhares sumidos
Rendidos
Sofridos.
Gemidos
Quase vagidos
Arquejos
Bafejos
Incontidos
Purgativos
Cansativos
Horas a
fio
Espaço frio
Sombrio
Sensório
Purgatório
Neste
deletério
Real
despautério
Gente afouta
Reluta
Outra diminuta
E mesmo
sem tino
Confiam o
destino
No médico ladino
Para em sabatino
Repor o atino
JP/AGO2022
Germinou esta estória durante a espera a uma ida da Manuela ao
hospital e foi escrito o verso um em 2021.
Feito "esqueleto" geral no fim tarde/noite de 24.06.22,dia de
S.João, nas Urgências deste Hospital (D-Dímeros).
Concluído:Agosto
2022