Saudade é o amor que fica de quem não pode ficar
O Ego é tão putoso que até nos convence ser consciencioso
Por muito velhos que sejamos cremos sempre acrescentar uma ano
Saudade é o amor que fica de quem não pode ficar
O Ego é tão putoso que até nos convence ser consciencioso
Por muito velhos que sejamos cremos sempre acrescentar uma ano
A Maria Alice a Alicinha que hoje velamos e nos estamos a despedir foi, para quem a conheceu ou com ela viveu ou dialogou um ser cuja energia suave mas poderosa nos tocou lá bem no fundo do n/âmago.
Aos 97 anos era ainda uma mulher bonita, elegante e delicada. Mas a s/valia era muito superior às formas. Foi um irmã carinhosa e preocupada. Cedo me embalou,me adormeceu, me trocou as fraldas. Depois uma mãe amiga, compreensiva, bondosa e generosa. Também uma guerreira q lutava até ao limite das s/forças mas uma vez esgotadas todas as s/capacidades reluzia outra luz que nela residia. A da aceitação até do inaceitável. Uma benção pouco usual nos seres humanos a que adicionava uma excepcional simplicidade qur a tornavam única.
Mas se existisse uma palavra p/a definir a n/Alicinha eu diria Serenidade em alto grau.
A vasta sabedoria q possuía dela advinha. Ela via, ouvia e lia activando a s/ inteligência não
conceptual deixando que a serenidade guiasse as s/ emoções,palavras e acções.
E como a serenidade não é uma coisa material não é portanto uma coisa deste mundo veio unir-se à dela levando- a consigo.
Que a serenidade guie agora as nossas palavras e emoções p/assim melhor homenagearmos a sua partida acrescentando; nós por cá gostávamos muito de ti; nós por cá recordar-nos- emos sempre.
Lá em cima,Alguém, estou certo,entre tantas outras qualidades, apreciará, de sobremaneira,a simplicidade da t/ serenidade.
Até já irmã. Até já.
Jul 16/07/2023
Falecimento 13.07.23
Caros amigos Graça e Rui