quarta-feira, 20 de julho de 2022

Fuzeta

 

Regressei à Fuzeta

Afracado da ranheta
Receoso da careta
Ainda muito falseta
 
Avistei a Formosa
Esplendorosa e famosa
Gostosa e mimosa
Espraiando-se caudalosa

Ante tanta beleza
Delícia da natureza
Logo veio a leveza
Reagindo à moleza

Na praia dourava
Me banhava 
Na volta cansava 
Me quedava

Tridente companhia
Serena e luzia 
Me bendizia
Me premia e coloria

Sol  do "Caracol"
Verdadeiro farol
Onde o colesterol
Trepa qual etanol

À Despedida 
Algo sentida
Levo mais vida.
Agradecida.

Jun/20

domingo, 2 de janeiro de 2022

Pandemias, vacinas, eutanásias,autoritarismos, novos escravos, algorritmos

Não há sociedades exemplares.

Jamais existirão. A natureza dos seus constituintes é imperfeita e as diferenças entre seres são infinitas.

Impor uma pretensa ordem social "ideal" sobre uma real comunidade custará(está a custar?),como no passado,um preço demasiado elevado.

Um planeta conduzido por enriquecidas élites vanguardistas seguidistas de" políticas tecnológicas" produzirá, em minha perspectiva, uma coação (estará já a produzir?) que uma parte da humanidade, maior ou menor, recusará, e tal gerará uma violência sem limites.

A história está repleta de arquétipos e o século passado é ilustrativo.

Mortos.

Não em campos de concentração nem em mortíferas batalhas de armas terríficas, muito menos em pocilgas de gaseados.

Mas em "suaves eutanásias" ora sussurradas ora cantadas,em rimas de loas que os históricos e habituais lacaios nunca se cansam e cansarão de papaguear.

Não é aceitável. 

Mesmo assim, múltiplos "panzers" progridem, blindados e encavalados em motores robotizados e algoritmos de última geração computacional, ceifando, progressivamente,veleidades aos estratos populacionais de níveis inferiores por eles assim etiquetados.No seu avanço substituem as lagartas por "enfartas", canhões por fissões,viventes soldados espingardeiros por televisões.

Sucessivas cruzadas atiçam para níveis exacerbados,desumanidades,silêncios,medos e terrores (campos férteis para turvar mentes e fazer mudar hábitos civilizacionais), cuja devastação é, por hoje, completamente inimaginável.São as novas bazucas.

Embrulham e baralham o correr da vida.

Distraem- nos com banalidades aproveitando- se de um certo caos de ideias e algarismos desenhados e chapados em "prime time" e que poderão esconder o que realmente estarão a fazer.

Uma política anti constitucional alicerçada no pavor da perda e conciliada com a matemática e o digital enraizasse.

Evidencia- se a cada semana que passa.Cresce um mal dissimulado neo "antissemitismo higiénico" global.

Saudáveis mas escravos?

O intolerável é agora aceitável.

Mito ou razão?

Abraçamos a catástrofe? Qual delas?

"A guerra ainda não acabou" (DN/AC dix Dez 2021).

Estamos em guerra? Que guerra?

E para quê e porquê?

Uma eugenia? De novo?

Batem- se palmas. Ribombam tambores anunciando a salvação.

Mas que salvação?

Como pará- los?

Com gente de coragem que é o que a vida quer.

Então?

Então haverá sempre alguém que diz NÃO.


JAN/JP/02


1- "O direito à factualidade é uma prerrogativa fundamental do ser humano".

(Constituição República Alemã)

2-

" obrigou todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e escravos, a receberem certa marca na mão direita ou na testa,

"para que ninguém pudesse comprar nem vender, a não ser quem tivesse a marca, que é o nome da besta ou o número do seu nome….

Apocalipse (12:9 - 13:18)