ANTÓNIO
Esse Desconhecido
Gigante Adamastor
Atemorizou-me com fragor
Por vezes julguei-o com dor
Em meninice sem rancor
Dobradas as tormentas
Em Lisboa das ementas
Imaginava-o qual caravela
Á bolina dos ventos e vela
Mareando pra Benguela
Longe da minha cidadela
Subitamente na mouraria
Eis que surge uma calmaria
Em bela engenharia
Apreciei então na albergaria
Diversa ourivesaria
António como joalharia
No entardecer outonal
Refloresceu afecto fraternal
E embora as marés da vida
Se espumem em diferente areal
É irrefreável o elo cordial
2020/12/29 - JP
Resposta do António em 05.01.21 (na íntegra)
Não sei como agradecer tanto enlevo por tão pouco me sentir capaz de corresponder , especialmente na TUA JUVENTUDE . uM APERTADO ABRAÇO .