domingo, 9 de junho de 2024

Minha Verdade

 


Minha Verdade


 

Abrasou

Já é fim de tarde

Deixo a sombra da vinha

Meu refúgio, minha verdade

Sonho gera realidade

Amor e criatividade

Quietude santa

Cenário encanta

Tudo se silencia

Nem a cigarra zizia

Sorvo aromas da terra  

Piso o mimoso relvado

Beleza do mundo criado

Onde até a erva daninha

Seduz a hábil libelinha

E resiste à capinação

De tonta obstinação

Acalorado

Procuro agrado

Ávido de algidez

A percorrer a tez

Imploro friagem

Em réstia d’estiagem

Na água antes pura

Achei frescura

Nadei. Devagar

Êxtase sem par

Emergi

Corredios arroios

Listras de pratas  

Defluindo cascatas

No corpo vivenciei

Frémito de frio

Roga calor

O sol-pôr

Ainda aquece

Dulcifica

Quase beatifica

Que gratidão

Eterna recordação

JP/Junho/2024


A Consciência a

Olhar para a Sua Criação” em A Voz da Serenidade de Eckhart Tolle.

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