Minha Verdade
Abrasou
Já é fim de tarde
Deixo a sombra da vinha
Meu refúgio, minha verdade
Sonho gera realidade
Amor e criatividade
Quietude santa
Cenário encanta
Tudo se silencia
Nem a cigarra zizia
Sorvo aromas da terra
Piso o mimoso relvado
Beleza do mundo criado
Onde até a erva daninha
Seduz a hábil libelinha
E resiste à capinação
De tonta obstinação
Acalorado
Procuro agrado
Ávido de algidez
A percorrer a tez
Imploro friagem
Em réstia d’estiagem
Na água antes pura
Achei frescura
Nadei. Devagar
Êxtase sem par
Emergi
Corredios arroios
Listras de pratas
Defluindo cascatas
No corpo vivenciei
Frémito de frio
Roga calor
O sol-pôr
Ainda aquece
Dulcifica
Quase beatifica
Que gratidão
Eterna recordação
“A Consciência a
Olhar para a Sua Criação” em A Voz da Serenidade de Eckhart Tolle.
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