Sentir do Avô II
Quando ao colo te
embalo
Constato ser teu
vassalo
Afeto á tua alva
pureza
Tido a tão doce beleza
Diante de tanta
inocência
Medroso tanta carência.
Quando ao colo te
embalo
Padeço e sinto um regalo
Ver teu sofrido
semblante
Deixa--me lacrimejante
Olhar tão casto sorriso
Faz-me antever o
paraíso.
Quando ao colo te
embalo
Esqueço todo o abalo
E neste milagre
perfeito
Adoro já esse teu jeito
Sou teu maior afeiçoado
E sei. Fui muito
abençoado.
Sou um avô felizardo.
JP/Out/16